Bajecã
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Abu Huceine Bajecã Almacani (em árabe: أبو الحسين بجكم المكاني; romaniz.:Abū al-Husayn Bajkam al-Mākānī), geralmente apenas referido apenas como Bajecã (Bäčkäm uma palavra pérsico-turca que significa calda de cavalo ou iaque[1]), foi um comandante e oficial militar turco do Califado Abássida. Um antigo gulam da dinastia ziarida, Bajecã entrou para serviço abássida após o assassinado do governante ziarida Mardavige (r. 930–935) em 935. Durante seu mandato de cinco anos na corte califal de Baguedade, foi agraciado com o título de emir de emires, consolidando seu domínio sobre os califas Arradi (r. 934–940) e Almutaqui (r. 940–944) e dando-o poder absoluto sobre os domínios deles.
Bajecã | |
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Emir de emires | |
Dirrã de prata de 329 A.H. (940/941), com os nomes do califa Almutaqui e Bajcam. | |
Reinado | Setembro de 938 – 21 de abril de 941 |
Antecessor(a) | Maomé ibne Raique |
Sucessor(a) | Curanquije |
Morte | 21 de abril de 941 |
Bajecã foi desafiado em todo seu governo por vários oponentes, incluindo seu predecessor como emir de emires, ibne Raique, os Albarides de Baçorá, e os buídas do Irã, mas conseguiu manter o controle até sua morte. Foi assassinado por um grupo de curdos durante uma excursão de caça em 941, pouco depois da ascensão de Almutaqui como califa. Bajecã foi conhecido por seu governo firme e por seu patrocínio de intelectuais de Baguedade, a quem respeitavam e, em alguns casos, tornaram-se amigos. Sua morte levou um vazio do poder central, resultando num breve período de instabilidade e luta na capital.