Egito na Idade Média
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Após a conquista islâmica em 639, o Baixo Egito foi administrado inicialmente por governadores agindo em nome dos califas "bem-guiados" e depois pelos omíadas em Damasco, mas em 747 os omíadas foram derrubados. Durante todo o domínio islâmico, Alascar foi nomeada a capital e abrigou a administração dominante.[1] A conquista levou a duas províncias separadas, ambas sob um único governante, o Alto e Baixo Egito. Essas duas regiões bem distintas seriam fortemente governadas pelos militares e seguiriam as demandas emanadas do governador do Egito e impostas pelos chefes de suas comunidades.[1]
O Egito foi governado por muitas dinastias desde o início do controle islâmico em 639 até o fim dele no início do século XVI. O período omíada durou de 658 a 750. Em seguida veio o período abássida que se concentrou em impostos e centralização do poder. Em 868, os tulúnidas, governados por Amade ibne Tulune, expandiram o território do Egito para o Levante. Ele governaria até sua morte em 884. Após anos de turbulência sob o sucessor de Amade ibne Tulune, muitos cidadãos desertaram de volta para os abássidas e em 904 eles recuperariam o poder dos tulúnidas.[2] Em 969, o Egito ficou sob o controle do califado ocidental e dos fatímidas. Esta dinastia começaria a desaparecer após a morte de seu último governante em 1171.
Em 1174, o Egito ficou sob o domínio dos aiúbidas. Estes governavam de Damasco, não da cidade do Cairo. Esta dinastia lutou contra os Estados cruzados durante a Quinta Cruzada. O sultão aiúbida Sale Aiube recapturou Jerusalém em 1244. Ele introduziu forças mamelucas em seu exército para conter os cruzados. Esta seria uma decisão da qual se arrependeria.
Os aiúbidas foram derrubados por seus guarda-costas, conhecidos como mamelucos em 1252. Os mamelucos governaram sob a suserania dos Califas do Cairo até 1517, quando o Egito se tornou parte do Império Otomano como província de Eyālet-i Mıṣr.