Lista do Patrimônio Mundial na Bolívia
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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) propôs um plano de proteção aos bens culturais do mundo, através do Comité sobre a Proteção do Património Mundial Cultural e Natural, aprovado em 1972.[1] Esta é uma lista do Patrimônio Mundial existente na Bolívia, especificamente classificada pela UNESCO e elaborada de acordo com dez principais critérios cujos pontos são julgados por especialistas na área. A Bolívia, que atualmente ocupa uma região de efervescência cultural e política na era pré-colombiana marcada principalmente pelo florescer do Império Inca, ratificou a convenção em 4 de outubro de 1976, tornando seus locais históricos elegíveis para inclusão na lista.[2]
O primeiro sítio da Bolívia inscrito na lista do Patrimônio Mundial foi a Cidade de Potosí, durante a 11ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial realizada em Paris, entre 7 e 11 de dezembro de 1987. No entanto, em junho de 2014, o sítio foi incluído na lista do Patrimônio Mundial em perigo por conta dos eventuais danos e impactos urbanísticos causados pela intensa e incontrolada atividade mineira na região. Ao todo, desde a inclusão do último sítio em 2014, a Bolívia abriga 7 sítios do Patrimônio Mundial, sendo 6 deles de caráter cultural e 1 de caráter natural. O sítio Qhapaq Ñan, Caminhos Incas é o único sítio da Bolívia de caráter extraterritorial, sendo compartilhado com Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru.