História de Coronel Fabriciano
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A história de Coronel Fabriciano, município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, iniciou-se no final do século XVI. Expedições seguiam pelos chamados Sertões do Rio Doce à procura de metais preciosos, no entanto o povoamento da região foi proibido no começo do século XVII, a fim de evitar contrabando do ouro extraído na região de Diamantina.
O povoamento foi liberado em 1755 e no decorrer do século XIX o fluxo de tropeiros levou à formação do povoado de Santo Antônio de Piracicaba na região do atual Melo Viana e à posterior criação do distrito em 1923. Na mesma ocasião, a localidade passou a ser atendida pela EFVM e foi construída a Estação do Calado, ao redor da qual se estabeleceu o núcleo urbano que corresponde ao Centro de Fabriciano. Em 1936, houve a instalação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, que esteve presente até a década de 60, fortalecendo a formação de um núcleo urbano que culminou na emancipação de Coronel Fabriciano em 27 de dezembro de 1948.
Nas décadas de 40 e 50, respectivamente, Coronel Fabriciano passou a sediar os complexos industriais da Acesita e Usiminas, que foram essenciais para o desenvolvimento da cidade.[1] Mas, com a emancipação política de Timóteo e Ipatinga, ocorrida em 1964, as empresas foram incorporadas aos respectivos municípios.[2] O crescimento populacional associado à presença das indústrias exigiu o surgimento de bairros e conjuntos habitacionais. Além disso, a manutenção da atividade siderúrgica contribuiu para a formação da Região Metropolitana do Vale do Aço, que corresponde a um dos maiores polos urbanos do estado.