Museu Czartoryski
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O Museu Czartoryski (em polonês: Muzeum Książąt Czartoryskich w Krakowie) está localizado em Cracóvia, na Polônia, e é considerado o primeiro museu polonês. Fundado em 1796 pela princesa Izabela Czartoryska,[1] foi estabelecido, a princípio, em Puławy, cidade no nordeste da Polônia onde ela residia com o marido Adam Kazimierz Czartoryski.
Museu Czartoryski | |
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Tipo | museu nacional, museu de arte |
Inauguração | 1796, século XVI |
Página oficial (Website) | |
Geografia | |
Coordenadas | 50° 3' 52.707" N 19° 56' 23.88" E |
Localidade | Cracóvia |
Localização | Cracóvia - Polónia |
Patrimônio | immovable monument |
As coleções que se encontravam em Puławy foram parcialmente destruídas durante o durante o Levante de Novembro (também conhecido como Revolução dos Cadetes), uma revolta armada polonesa contra o domínio russo no país. As terras dos Czartoryskis foram confiscadas pelas autoridades russas,[2] fazendo com que eles buscassem exílio em Paris. Junto com eles, foi transferida parte do acervo do museu, que ficou a salvo no Hôtel Lambert, edifício adquirido pelo príncipe Adam, em 1843.
Em 1870, o príncipe Władysław Czartoryski decidiu mover as coleções para a Cracóvia, que desde 1867 vinha adquirindo certo grau de autonomia após o Compromisso Austro-Húngaro de 1867, acordo responsável por estabelecer a Monarquia Dual da Áustria-Hungria nas terras da Monarquia Habsburgo.
O museu foi criado com o intuito de preservar a memória polonesa, tendo como lema: “Do Passado Para o Futuro”. Os primeiros objetos a integrarem o acervo do Museu Czartoryski foram troféus comemorando a vitória dos poloneses contra os turcos na Batalha de Viena, de 1683.
Uma das mais célebres pinturas expostas no museu é a tela Dama Com Arminho, de Leonardo da Vinci. Outras peças que se encontram entre as coleções do museu são dois trabalhos de Rembrandt, diversas antiguidades (incluindo esculturas, relíquias e tapetes renascentistas), bem como pinturas de Hans Holbein, Jacob Jordaens, Luca Giordano, Dieric Bouts, Joos van Cleve, Lorenzo Lotto, Lucas Cranach, Lorenzo Monaco, Andrea Mantegna e Alessandro Magnasco.[3]